Matrizes da música brasileira popular

Descrição / Descripción: Projeto desenvolvido entre 2001 e 2015, com o objetivo geral de avaliar o significado das matrizes culturais da música brasileira popular a partir de um levantamento das práticas musicais documentadas em jornais, revistas e memórias. Registrados aqui estão notícias e anúncios de partituras musicais, em especial de modinha e lundu, bem como sobre músicos, a imprensa musical, o teatro musical e a opera no século XIX em periódicos disponíveis em microfilmes da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. A partir de 2008, também foram utilizadas as bibliotecas da Associação Comercial do Rio de Janeiro e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Equipe / Equipo: Martha Tupinambá de Ulhôa - Coordenador / Mônica Neves Leme - Integrante / Karina Barra Gomes - Integrante / Jupter Martins de Abreu Junior - Integrante / Daniel Neves Ielpo - Integrante / Vanessa Weber de Castro - Integrante / Eduardo Prestes Massena - Integrante / Andrea de Freitas Helman - Integrante / Fábio Pestana Calazans - Integrante / Francisco Gouvea de Souza - Integrante / Marco Aurélio de Carvalho Soares - Integrante / Luiza Sales Rangel - Integrante / Johanna Weglinski - Integrante / Luiz Costa Lima Neto - Integrante / Ana Cristina R. D. de Almeida - Apoio técnico.

Financiadores / Financieros: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.

Período: 2001 - 2015


As comédias de costumes e folhetins líricos de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1847)

Descrição / Descripción: A presente pesquisa tem por objetivo esclarecer a dramaturgia musical do comediógrafo e músico Luiz Carlos Martins Penna – noção que engloba tanto o texto teatral como sua performance. O corpus para análise é constituído por doze comédias de Martins Penna, escritas entre os anos de 1833 a 1846, subdivididas em três grupos, por nós denominados Lundu, Ária e Aleluia. O universo sonoro constituído pelo conjunto dos três grupos de comédias abrange gêneros e estilos musicais-coreográficos afro-brasileiros (batuque, fado, lundu, miudinho), do universo popular urbano transnacional (lundu, tirana, quadrilha, marcha, valsa, caxuxa, polca), das modinhas e da ópera italiana, além da música de concerto romântica e do teatro religioso ibérico. A pesquisa nos periódicos oitocentistas possibilita extensa coleta de dados sobre artistas, gêneros e estilos musicais, danças e instrumentos. Utilizaremos, ainda, os folhetins líricos escritos por Martins Penna e publicados no Jornal do Commercio, entre 1846 e 1847, contendo, principalmente, críticas dos espetáculos apresentados nos dois principais teatros da cidade do Rio de Janeiro: o Teatro de São Pedro de Alcântara e o de São Francisco, cada qual com duas companhias, uma lírica, outra dramática.

Equipe / Equipo: Luiz de França Costa Lima Neto

Financiadores / Financieros: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, REUNI-UNIRIO; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES

Período: 2010 - Atual / Actual


A valsa no Diário do Rio de Janeiro (1821-1858)

Descrição / Descripción: Parte do projeto "Música de entretenimento em periódicos oitocentistas no Brasil", este subprojeto garimpa notícias, anúncios e comentários sobre a valsa coletados no DIÁRIO DO RIO DE JANEIRO (DRJ) entre 1821 e 1858. Popularmente conhecido como "Diário do Vintém", devido ao baixo preço (inicialmente 40 réis) ou como “Diário da Manteiga” (por anunciar a manteiga que chegava à Corte para o consumo), o DRJ publicava anúncios relativos a escravizados fugidos, leilões, compras, vendas, achados, aluguéis e preços de alimento, além de informações particulares, como furtos, assassinatos, reclamações e, o que nos interessa especialmente, divertimentos, espetáculos, venda de partituras, letras de músicas. Ao incluir anúncios de outros jornais e revistas, o DRJ nos possibilita entrever a cena cultural diversificada da primeira metade do século XIX, bem como de sua conturbada interface política. Entre out. 1855 e jul. 1858 José Martiniano de Alencar (1829-1877) é o redator chefe do Diário. Um expoente do romantismo literário brasileiro, Alencar escrevia os editoriais e também os folhetins de rodapé, sejam na forma de “Livro do Domingo” onde comentava sobre a vida social da cidade (bailes, concertos, bailes mascarados etc.), sejam na forma de romance-folhetim (onde publicou de forma seriada “Cinco minutos”, “Viuvinha” e “O Guarany”). Em várias das matérias escritas por Alencar, há menções à valsa.

Equipe / Equipo: Martha Tupinambá de Ulhôa - Coordenador / Sabrina Lôbo de Moraes - Integrante / Kauê Husani - Integrante / Diego Tolentino – Apoio Técnico.

Financiadores / Financieros: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq; Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO.

Período: 2015 - 2019


Educação Musical em periódicos do século XIX – acervo Vanda Freire (in memoriam)

Descrição / Descripción: Disponibilização dos dados coletados pela pesquisadora e equipe em periódicos sobre Educação Musical e Educação em geral.
Vanda Lima Bellard Freire (01/11/1945-03/04/2015) - Graduação em Composição e Regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1976), Licenciatura em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1967), Graduação em Piano, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1968), Mestrado em Filosofia da Educação pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1980) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992). Realizou no período 2004/2005 Estágio Pós-Doutoral na área de Musicologia Histórica, na Universidade Nova de Lisboa, tendo o Dr. Mário Vieira de Carvalho como pesquisador colaborador. Presidiu a Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM) no período 1996-2001. Atuou como membro do Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, de 1997 a 2006. Atuou como pesquisadora do CNPq, de 1994 a 2008, na área de Musicologia Histórica. Publicou extensivamente em Educação Musical e Musicologia.

Equipe / Equipo: João Miguel Bellard Freire (responsável); Paula Ribas Penello (colaboradora); Luiz de França Costa Lima Neto (apoio técnico).

Financiadores / Financieros: CNPq; UFRJ

Período: 2019 - 2019


A Música na Imprensa Luso-Brasileira

Descrição / Descripción: O projeto consistiu em uma tentativa de desvelar partes das narrativas projetadas sobre a música na trinca de periódicos inaugurais da Imprensa Brasileira: Gazeta do Rio de Janeiro (1808-1822), Correio Braziliense (1808-1822) e Idade d’Ouro (1811-1823), tarefa auxiliada por remissões e buscas em outros jornais coetâneos e/ou publicados nas décadas imediatamente seguintes ao escopo temporal investigado (1808-1822). Embora tenha sido um permanente desafio não permitir que as temáticas tratadas se aprisionassem em datas encerradas, o interstício foi sugerido por dois acontecimentos que marcaram irremediavelmente as dinâmicas socioculturais do Brasil: a chegada da Família Real (1808) e a Proclamação da Independência (1822).

Equipe / Equipo: Humberto Amorim (coordenador)
Pedro Kilson (bolsista)

Financiadores / Financieros: Fundação Biblioteca Nacional - Bolsa PNAP-R (2015-2017)

Período: 2015 - 2017


Vestígios sonoros em acervos hemerográficos digitais – transmissão audível no século XIX

Descrição / Descripción: Estudo sobre o realejo no Rio de Janeiro oitocentista. Garimpo de dados: Diário do Rio de Janeiro – 377 ocorrências de “realejo” entre 1821-1858 e 1860-1878 – No banco não são inseridas as repetições de anúncios. Registros adicionais complementares dos periódicos: Gazeta do Rio de Janeiro (RJ), Diário de Pernambuco (PE), Correio Mercantil (BA), Correio das Modas (RJ), Jornal do Commercio (RJ) e O Mercantil (sediado no RJ e não em MG, como aparece na Hemeroteca).

Equipe / Equipo: Martha Tupinambá de Ulhôa, responsável

Financiadores / Financieros: CNPq - bolsa PQ1C

Período: 2019 - 2019


Música na(s) Marmota(s)

Descrição / Descripción: MARMOTA é um termo relacionado com o animal roedor que na Europa era usado para chamar a atenção para cosmoramas ou lanternas mágicas, um tipo de brinquedo ótico consistindo em uma caixa em cujo interior eram projetadas imagens (“vistas”) distorcidas por espelhos. Como o nome indica, o jornal de variedades joco-sério criado, mantido e editado por FRANCISCO DE PAULA BRITO (1809-1861), pretendia que “Nas vistas desta MARMOTA”, o leitor tivesse “Com singeleza, e verdade / Tudo o que houver de melhor”.

A MARMOTA circulou em diferentes fases no Rio de Janeiro entre 1849 e 1864, recebendo diferentes nomes. Aqui estão disponibilizadas menções à música garimpadas nas edições entre 1849 e 1858 nos títulos A MARMOTA NA CORTE, MARMOTA FLUMINENSE e A MARMOTA. Inicialmente, a pesquisa usou a cronologia disponibilizada na Hemeroteca Digital Brasileira (A Marmota na Corte, sendo publicada entre 1849 e 1853 e a Marmota Fluminense, entre 1854 e 1858). No entanto, ao folhear as edições observa-se mudanças no título como se segue.

A MARMOTA NA CORTE (RJ), entre 1849 e 1852 (Ed. n. 1 no link: http://memoria.bn.br/DocReader/706906/1). A partir da edição n. 258 (4 maio 1852) passa a ser intitulada MARMOTA FLUMINENSE: JORNAL DE MODAS E VARIEDADES (Link para acesso: http://memoria.bn.br/docreader/706906/1041). A partir da edição 861 (3 jul. 1857), o periódico passa a se intitular A MARMOTA – Folha Popular e logo no número seguinte apenas A MARMOTA (Link para acesso da ed. 862: http://memoria.bn.br/DocReader/706914/1200). O periódico continua na sequência como A MARMOTA, até sua interrupção em 31 dez. 1861 (edição 1328), com a morte de seu dono. Em 1864, são publicadas 15 edições (de jan. a abr.), sob a supervisão da viúva e genro de Paula Brito.

Equipe / Equipo: Martha Tupinambá de Ulhôa (coordenadora). Colaboraram na coleta de dados os alunos da disciplina Tópicos Especiais em Documentação e História da Música I (2019-2) do PPGM-UNIRIO: Luiz Alfredo Batista Garcia; Brigitta Grundig, Clara Albuquerque, Marilda Barroso Bottino, Myrlla Muniz Rebouças, Nathália Andrião Trotta; Nicole Mazoni Garcia; Raizza Marins Monteiro de Barros, Rowena Joy Jameson e Valeria Garcia Soares. Nicole Garcia atuou como apoio técnico inserindo as informações garimpadas no banco de dados.

Financiadores / Financieros: CNPq; UNIRIO

Período: 2019 - 2019


Música no longo século XIX - dados complementares

Descrição / Descripción: Gêneros musicais, trajetórias, instituições.

Equipe / Equipo: Martha Tupinambá de Ulhôa, coordenadora.

Financiadores / Financieros: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Período: 2020 - Atual / Actual


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